Ano xliv - Aula 03 e 04 – Adivinhação dos Povos Antigos (Parte II) / O Oráculo de Delfos

Professor: Deidara Kakashi

Matéria: Adivinhação

Tema: Adivinhação dos Povos Antigos (Parte II) e O Oráculo de Delfos

Essas aulas tiveram um rendimento muito acima do esperado. Continuamos a falar sobre a Adivinhação dos Povos Antigos, dessa vez com o povo judaico, e depois sobre o famoso Oráculo de Delfos, onde tivemos um pequeno debate sobre fatos trouxas em relação a esse lugar.

Sobre a adivinhação judaica, falamos sobre “de onde vem o dom da adivinhação” segundo o olhar dos judeus. A resposta para essa pergunta é óbvia, já que eles cultuavam apenas um deus, em particular: Deus. As pessoas que recebiam visões de Deus eram tidas como profetas, e tinham essas visões por meio de sonhos, ou alucinações, como José “do Egito”.  Ainda nesse tema, falamos sobre as duas formas de adivinhação mais conhecidas e usadas da época: A Hidromancia e, novamente, a Necromancia.

A água é tida como um dos elementos primordiais da vida, isso desde aquela época até os tempos atuais, e por isso a Hidromancia era tão popular. Eram adicionados certos elementos na água “pura”, e partindo do que acontecia com a água (formasse corpo de fundo, tornasse uma mistura homogênea, etc) eles tinha previsões básicas, ou seja: Mau agouro ou sinal de sorte. Já a Necromancia, que também tinha sido discutida na aula passada, ainda tinha uma certa fama naquela época, ainda que as pessoas que faziam esse tipo de mancia fosse totalmente mal visto entre a sociedade. A Necromancia acontecia da seguinte forma: Um bruxo, sacerdote ou mago (essas alcunhas eram as mais usadas para definir os usuários dessa mancia) fazia um sacrifício humano, na maioria das vezes, voluntário ou não. Depois que esse sacrificado estivesse morto, o bruxo fazia perguntas ao espírito do morto, partindo da crença de que a alma de alguém morto era abençoada com grande sabedoria.

Finalmente, sobre o Oráculo de Delfos, e a melhor parte da aula, falamos sobre a história do local primeiramente. De acordo com as crenças da época, essa “casa” era dominada pelo titã Gaia, e dentro dela morava sua filha, a cobra gigante Píton. Apolo invadiu essa casa e derrotou a poderosa cobra, que caiu numa fenda logo abaixo do local. A crença era de que os gases que subiam de lá era da cobra entrando em decomposição, e qualquer um que os respirasse era invadido pelo próprio deus Apolo, que dava as previsões do futuro.

Nesse ponto, foi discutido a visão dos trouxas sobre os assuntos. Os mesmos acreditavam que esse gás na verdade dava alucinações nos profetas que os respiravam, e portanto as previsões feitas por eles eram falsas, mesmo que 75% das previsões tenham se realizado completamente. Um aluno de cada casa apresentou um posicionamento sobre a seguinte pergunta: “As alucinações, que traziam as visões como consequência, eram verdadeiras ou não?”.  Depois de cada aluno expor a sua ideia, completei as mesmas e ajeitei alguns pontos que julguei importantes:

“As alucinações, como Megan disse, podem sim levar as visões do futuro, por isso não podem ser descartadas. E um ponto que a Gaby disse, que o restante esqueceu de comentar, é que O FUTURO É VARIÁVEL! Dessa forma, algumas profecias feitas pelo Oráculo podiam ser verdadeiras, no entanto algumas decisões alteraram o rumo dos acontecimentos. E apesar da desconfiança do Sr. Kenway, que é normal quando se trata de adivinhações, o Oráculo era alguém mto respeitado na época. Algumas pessoas de fato desconfiavam das predições do oráculo, no entanto essa desconfiança nunca era verbalizada.”


Pontuações da Aula

Gaby Ruffini (Ifrit) => 10 Pontos

Roger Gervas (Bahamut) => 12 Pontos

Connor Kenway (Shiva) => 10 Pontos

Aleksander Silbermond (Bahamut) => 2 Pontos

Megan Nabokov (Ixion) => 5 Pontos